quinta-feira, 29 de março de 2012

Pílula do Dia Seguinte

Pílula do dia seguinte não é um método anti-concepcional. Muitas mulheres não se orientam à respeito, e acabam fazendo da pílula do dia seguinte, o único metodo de prevenção, dispensando assim o uso do preservativo (camisinha). Também existem as as meninas por não terem namorado fixo, preferem não tomar anticoncepcional, e assim recorrem à pilula do dia seguinte à cada transa.

Como tomar a pílula do dia seguinte

A pílula do dia seguinte pode ser tomada até 72 horas depois da relação. Depois do incidente você tem, no máximo, três dias para checar se estava no período fértil ou não, buscar orientação e adquirir a pílula. São dois comprimidos: um a ser tomado de preferência nas primeiras 24 horas, quando sua eficácia é maior, seguido de outra dose após 12 horas.

Os efeitos da pilula do dia seguinte

O mais freqüente deles é a alteração no ciclo menstrual e do tempo de ovulação. Em outras palavras, vai ficar impossível calcular seu período fértil e o dia da sua menstruação será um verdadeiro enigma. Além disso, dor de cabeça, sensibilidade  nos seios, náuseas e vômitos são sintomas comuns.
No caso de vômito ou diarréia nas duas primeiras horas após a ingestão, a dose deve ser repetida. Quem tem organismo sensível a medicamento e está tomando a pílula com indicação médica deve pedir a indicação de um remédio contra enjôos para tomar ao mesmo tempo.

Preços da pilula do dia seguinte

Os preços variam muito, depende da marca e da localização que ela é comprada. Mas custa em torno de R$ 11,00 e R$ 17,00. Existem também os genéricos, mas não sei recomendar sobre.
Você também pode comprar sua pilula do dia seguinte, pela internet, existem farmácias e drogarias com serviço delivery muito rápido.

As marcas mais conhecidas de pílula do dia seguinte


É altamente recomendado  tomar pílula somente de marcas conhecidas no mercado.

As marcas mais , conhecidas são as seguintes:
  • Postinor 2
  • Pilem
  • Pozato
  • Norlevo
  • Diad
  • Minipil2-Post
  • Poslov
                                         É possível adquirir a pílula do dia seguinte, sem receita médica.
ObservaçãoSe você tomar repetidas vezes, não perde o efeito, mas o risco de você engravidar aumenta. Normalmente, ele já é de 15% se você tomar depois de 24 horas de transar, contra uma média de 0,1% da pílula anticoncepcional comum.



                     Qualificação ética da contracepção de emergência


É fundamental conhecer o mecanismo de acção da pílula do dia seguinte, porque, dependendo de se a pílula actua impedindo a ovulação ou a implantação, o seu uso terá diferente classificação ética.
                                                                    Conhecer o mecanismo
É geralmente admitido que os fármacos utilizados na contracepção de emergência podem actuar, tanto por um mecanismo anovulatorio, impedindo a ovulação e por tanto a fecundação, como antiimplantatório, isto é, dificultando a nidação do embrião no útero e actuando por consequência como abortivo. Mas também podem actuar por outros mecanismos: atrasando a ovulação; modificando a mobilidade da trompa, o que dificulta o transporte do óvulo, do óvulo fecundado ou do embrião; alterando o muco cervical, o que pode dificultar a penetração de espermatozóides no útero e nas trompas, e até actuando como espermicidas (Ann Inter, Med. 137, 180, 2002).
Para fazer uma qualificação ética da contracepção de emergência, e mais concretamente da pílula do dia seguinte, é fundamental conhecer seu mecanismo de acção, pois se a pílula actua impedindo a ovulação ou a implantação, o seu uso terá diferente catalogação ética.
                                                      As hormonas femininas
A maioria de autores que publicam em revistas internacionais em língua inglesa desde 1966 a Novembro de 2001 classifica os fármacos utilizados na contracepção de emergência em dois grupos: os que têm principalmente acção anovulatória, e aqueles outros em que prevalece o efeito antiimplantatório. Os estrogéneos actuam fundamentalmente inibindo a ovulação, e os progestagéneos inibindo a ovulação e a implantação. Por isso, quando se retira da pílula dia seguinte o estrogéneo (etinilestradiol), e somente se utiliza um progestagéneo (levonorgestrel), reforça-se sua acção antiimplantatória e debilita-se o seu efeito anovulatório. Isto significa que a acção antiimplantatória que se desenvolve quando se utilizam estrogéneos e levonorgestrel será mais marcada quando se utilizam fármacos que unicamente contêm levonorgestrel, o que em principio pode sugerir que estes fármacos aumentam, em grande número de casos, a sua acção antiimplantatória e, por tanto, abortiva.
Num estudo em que se avalia o efeito do levonorgestrel em três mulheres que acidentalmente tomaram uma elevada doses do fármaco, comprovam-se marcadas alterações no endométrio, que indubitavelmente devem afectar a implantação do embrião (Contraception, 66; 433; 2002). Por isso, sugere-se que, dada a efectividade estatística da contracepção de emergência, esta deve actuar por algum outro mecanismo além de prevenir ou atrasar a ovulação (Am J Obstet Gynecol 190; 53, 2004).
                                                    Na maioria dos casos
Pode-se razoavelmente deduzir que o levonorgestrel produz ambos os efeitos, anovulatorio e antiimplantatório. Segundo as últimas revisões bibliográficas, o efeito antiimplantatório é predominante, independentemente do momento em que se tome o fármaco em relação à ovulação. Pode-se concluir, por tanto, que na maioria de casos, actua por um mecanismo antiimplantatório.
Se o mecanismo de acção foi impedir que o embrião humano se implantasse, terminou-se com umavida humana, diga-se o que se dizer. Pode ou não denominar-se aborto, mas o indubitável é que está a eliminar-se um ser humano, e isto é o único que há de prevalecer para julgar eticamente o facto.
Resumindo, ninguém minimamente informado põe em dúvida que quando óvulo e espermatozóide se unem se cria una nova vida humana, sem que posteriormente se acrescente nada de novo que a converta em humana, nem a implantação no útero de mãe nem o nascimento. Somos tudo o que somos desde o instante da fertilização.
                                                                              Abortiva
Quando um acto sexual foi fecundante e se ingere a “pílula do dia seguinte”, e sabemos que esta actua modificando a parede uterina de modo que impeça a implantação do ser humano recém-concebido, podemos deduzir razoavelmente que a gravidez fracassou. A tentativa de alguns de redefinir a gravidez como um processo que começa na nidação ou implantação de um novo ser humano é una forma de negar sua existência prévia e justificar sua destruição.
A vida começa no momento da fertilização, e qualquer agente químico que actue de tal forma que cause a destruição dessa vida é um fármaco abortivo. A “pílula do dia seguinte”, neste caso, não actua como anticonceptiva mas como abortiva.
O respeito à vida não admite discriminações. Temos de respeitar a vida de todos: de cada homem, de cada mulher, da criança e do ancião, do pobre e do doente, do imigrante, do inimigo, e do ser humano concebido embora não tenha chegado ainda a nidar no ventre da mãe.

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